O consórcio Planalto
venceu a disputa pela rodovia federal 0-50, que corta os Estados de Goiás e
Minas Gerais, ao oferecer um deságio de 42,38% sobre a tarifa básica de R$
0,07870 por quilômetro. A tarifa oferecida foi de R$ 0,04534 por quilômetro.
O consórcio vencedor
é formado pelas companhias Senpar, Construtora Estrutural, Construtora Kamilos,
Engenharia e Comércio Bandeirantes, Greca Distribuidora de Asfaltos, Maqterra
Transportes e Terraplenagem, TCL Tecnologia e Construções, Ellenco Construções
e Vale do Rio Novo Engenharia e Construções. Ele disputou o leilão com outros
sete interessados.
Os envelopes com as
propostas econômicas foram abertos há pouco na sede da BM&FBovespa, na
capital paulista.
O trecho licitado tem
436 quilômetros, desde o entroncamento com a BR-040, em Cristalina (GO), até a
divisa de Minas Gerais e São Paulo, no município de Delta. As obras de
duplicação precisam estar prontas no prazo de cinco anos, com permissão para a
concessionária cobrar tarifa só após a conclusão de, ao menos, 10%. A concessão
tem prazo de 30 anos.
Também estava
previsto para hoje o leilão da BR-262, que cruza os Estados de Minas Gerais e
Espírito Santo. O trecho, porém, não recebeu ofertas de interessados.
Novo operador
O representante do
Consórcio do Planalto Carlos Eduardo Prado abriu a possibilidade de um operador
rodoviário entrar no grupo que saiu há pouco vencedor do leilão da BR-050.
"Queremos aplicar o que já fizemos pelas concessionárias. A ideia é usar
todos os meios fornecidos pelo governo", disse.
Sobre essa
possibilidade, no entanto, ele disse que é algo "difícil", mas não
descartou a entrada de uma empresa operadora futuramente. Ele afirmou que o
grupo vencedor do leilão é desconhecido apenas na mídia e que as empresas têm
experiência suficiente para trabalhar com outras operadoras. "Não é um
mundo novo para as empresas. Nós iremos aplicar o que já fizemos pelas
concessionárias e a ideia é usar todas os meios fornecidos pelo governo",
destacou, em conversa com jornalistas logo após o anúncio do vencedor do
leilão. Ele disse, ainda, que existe interesse de participar de outros leilões,
mas que o consórcio vai estudar os ativos caso a caso.
A experiência das
empresas também foi lembrada pela assessora jurídica e sócia do escritório
Siqueira Castro Advogados, Leticia Queiroz de Andrade,. "O grupo é novo,
mas todas as empresas são experientes e habilitadas para operar a
rodovia", disse. "O grupo estava confiante e fizemos uma proposta
para vencer", completou.
Fazem parte do
consórcio as empresas Senpar, Construtora Estrutural, Construtora Kamilos, Ellenco
Construções, Engenharia e Comércio Bandeirantes, Greca Distribuidora de
Asfaltos, Maqterra Transportes e Terraplenagem, TCL Tecnologia e Vale do Rio
Novo Engenharia e Construções.
Fonte: Agência Estado, estadao.com.br -Por
Wladimir D'Andrade e Fernanda Guimarães
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